quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A insônia me liberta, os pesadelos se defasem; a noite tranqüila me fez relaxar e a manhã segue em sua calmaria.
Minha vida prestes a se desmanchar ganha sentido, à procura de uma nova paixão. Vontade inconsequente de viver uma aventura de modo entorpecente, selvagem nada acalentador.
Você viria isto, e riria, talvez lamentasse, ou brigaria, mas se não for você, diga-me
-quem seria?
Se não faço outra coisa, que não te odiar noite e dia.
Preciso-te neste momento como amante, pra ninguém ver, saber, comentar.
Sem qualquer entendimento, sem qualquer lembrança, sem compromisso, sem amor.
Só um prazer extremo, de boca tremula, rosando seus lábios. Gemidos constantes já em forma de urros. E você ainda com seu sorriso sacana, como de quem não se importasse. Sugaria sua alma com os olhos, olhos de pecadora.
Então, agarrar-te-ia pelos cabelos, e seguira numa feroz cavalgada para mostrar-te quem é sua pequena Deusa mortal.
E antes de ir embora sem ao menos se despedir, deixando-me anestesiada. Confessaria em meu ouvido dentre sussurros de perversão e respiração ofegante; o quão importante sou, e que ainda precisas de mim.
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