um minuto sem você é no tempo estagnar, alguns dias sem te ter é no eterno parar.
e a saudade aumenta cada vez mais. olhar pra tras e nos lembrar, de tudo o que a gente sonhou; o que passou não vai voltar.
vem comigo que essa noite é nossa. perco o ar, suspiro várias vezes para te falar, te amo, novamente. você vai sentir, nunca mais me ver. e eu tento mostrar e até expressar.
mas você não está nem ai.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
faz ficar feliz;
e ao mesmo tempo chorar, faz doer o peito e no pensamento ficar, faz não fazer nada sem tua presença aqui, felicidade instântanea que acaba no teu partir.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O tempo seca a beleza,
seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.
O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.
O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.
Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.
Meireles, C
seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.
O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.
O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.
Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.
Meireles, C
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Ele estava lá, mas ainda não existia. Eternamente nada. Só, e simultaneamente acompanhado de vários si mesmos. Num súbito, a consciência arrebata a sua vacuidade. Olha para si e para todos; agora, reconhece-se perdido e esmagado por uma infinidade de outros. Angústia.
Por que ser? Busca a todo instante o estado original; deseja o primórdio de si. A consciência lhe oprime a vontade. Contenta-se então, com a vacuidade no ser.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
até que a morte nos case;
As sombras, as trevas, a agonia e o pesar,
É somente isso que habita este lugar,
Enquanto eu ainda posso falar, ou melhor, enquanto eu ainda puder lhe conforta,
Vou dizer que nós ainda vamos nos encontrar,
Guarde o seu vestido de noiva e a sua pureza,
A morte ainda não nos separou,
Eu nessas condições não posso ir até ai,
Mais você se realmente me ama pode sim vir até aqui,
Faria esse sacrificio, faria isso por mim,
Então venha e assim começaremos a serimonia desde do inicio,
Não olhe para baixo quando estiver se jogando daquele precipsio,
Apenas pense em nós e cumpra o seu destino,
Venha comigo e eu lhe consederei um mundo lindo e jamais visto,
Venha comigo,
Deixe-me mostrar o caminho do precipsio, eu sei que você não queria isso
eu sei que isso não estava em nossos planos,
Mais eu também sei que é isso que você esta querendo,
Você esta viva, mais agora esta morrendo,
venha para mim e vamos dar inicio ao nosso casamento.
É somente isso que habita este lugar,
Enquanto eu ainda posso falar, ou melhor, enquanto eu ainda puder lhe conforta,
Vou dizer que nós ainda vamos nos encontrar,
Guarde o seu vestido de noiva e a sua pureza,
A morte ainda não nos separou,
Eu nessas condições não posso ir até ai,
Mais você se realmente me ama pode sim vir até aqui,
Faria esse sacrificio, faria isso por mim,
Então venha e assim começaremos a serimonia desde do inicio,
Não olhe para baixo quando estiver se jogando daquele precipsio,
Apenas pense em nós e cumpra o seu destino,
Venha comigo e eu lhe consederei um mundo lindo e jamais visto,
Venha comigo,
Deixe-me mostrar o caminho do precipsio, eu sei que você não queria isso
eu sei que isso não estava em nossos planos,
Mais eu também sei que é isso que você esta querendo,
Você esta viva, mais agora esta morrendo,
venha para mim e vamos dar inicio ao nosso casamento.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Siga dentro do espelho no risco que se partiu
Com o agudo de minha voz, gritando,
Querendo não lembrar,
Tentando me libertar.
E você não está aqui.
Tenho medo seus olhos não vejo mais.
Você partiu para tirar a minha paz.
Liberte a minha alma.
Ela está presa dentro de uma garrafa lançada ao mar.
E o meu corpo se fechou.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
Liberte a minha alma
Ela está dentro de um porão cercada de ratos
E os vermes estão me consumindo.
Todas as mentiras estão mergulhando num copo com gelo.
Queria que estivessem transbordando como minhas emoções.
E meu sangue que está saindo sem parar.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
E você se foi.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar.
Tudo o que encontrou
E ninguém me deu explicação.
E mais uma vez você se foi.
Com o agudo de minha voz, gritando,
Querendo não lembrar,
Tentando me libertar.
E você não está aqui.
Tenho medo seus olhos não vejo mais.
Você partiu para tirar a minha paz.
Liberte a minha alma.
Ela está presa dentro de uma garrafa lançada ao mar.
E o meu corpo se fechou.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
Liberte a minha alma
Ela está dentro de um porão cercada de ratos
E os vermes estão me consumindo.
Todas as mentiras estão mergulhando num copo com gelo.
Queria que estivessem transbordando como minhas emoções.
E meu sangue que está saindo sem parar.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
E você se foi.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar.
Tudo o que encontrou
E ninguém me deu explicação.
E mais uma vez você se foi.
domingo, 6 de setembro de 2009
Mentiras
Quando a angustia vem de algo que a torna mortífero é quase fatal. Quando você quer gritar e expor toda a verdade que transparece em sua face, mas de que tão escura ninguém consegue enxergar.
A dor é maior; dor de quem sabe que viu, mas cujos olhos não falam; dor de quem ouviu dizer mas a boca cala...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Dentre os saberes de meus pensamentos
Num mais simples gesto, tomaste frases que aqui jazia.
Tornas-te um ébrio louco da agonia
Vivendo minha vã filosofia
Na torpe dos ensejos virulentos
Sentis-te meus próprios medos e tormentos
Viveu a opulência em frenesia;
Soberba transitória, uma afosia
No cálice volúpio pestilento.
E o que dizer agora destes vermes,
Dilacerando a tua epiderme,
Em suma multidão inexorável?
Outrora o luxo, a glória e a formosura,
Agora inerme à fria sepultura:
O palco de imundícies deploráveis.
Num mais simples gesto, tomaste frases que aqui jazia.
Tornas-te um ébrio louco da agonia
Vivendo minha vã filosofia
Na torpe dos ensejos virulentos
Sentis-te meus próprios medos e tormentos
Viveu a opulência em frenesia;
Soberba transitória, uma afosia
No cálice volúpio pestilento.
E o que dizer agora destes vermes,
Dilacerando a tua epiderme,
Em suma multidão inexorável?
Outrora o luxo, a glória e a formosura,
Agora inerme à fria sepultura:
O palco de imundícies deploráveis.
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