quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Procurei em todos belos sonhos
Procurei em mim mesma,
Tolice, ignorância!
Oh! Anjo imune de tal caos
Que me proporcionou tanto amor,
Deixou-me cair, perdôo-te!
Suplico-te que me acorde, liberte-me
Deste sonho maligno,
Deste pesadelo maldito...
Que sou obrigada a vivenciar
Oh! Vejo apenas mentiras,
Mentiras que predominam meus olhos
Sou uma mentira!
E todos ao meu redor
Por que, por quê?
Acreditei que poderíamos viver em um conto de fadas
Acreditei em um mundo melhor!
Tão ingênua! Tão inocente!
Feridas cicatrizadas em almas machucadas
Vejo sangrando...
Corações arrebentados, injuriados
Suplico-te anjo, salva-nos
Tire-nos de tal pesadelo que perturba-nos
Vivencio tal sofrimento não merecedor
Não teres pena de mim?
Não compreendes-te o quando infeliz sou?
Anseio em um dia vê-lo novamente
Anseio que poderei novamente voar junto a ti!
Viverei a tua espera...
Mesmo que tu nunca venhas...
Sempre serás meu belo sonho,
Meu belo anjo e único amor!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

sinos da meia noite;

Estou ouvindo a marcha fúnebre apenas para relaxar
de repente ouço sinos que parecem me chamar
eles vêm do cemitério no qual eu costumo ficar
e sinto como se um cadáver quisesse me encontrar
Caminho para uma sepultura que parece me atrair
era minha casa futura, nela eu queria cair
em meio à paisagem macabra, do túmulo vi levantar
o morto que me chamava, queria me beijar
Aquela pele macilenta... Tão morta, não resisti;
demos o beijo da morte e naquela sepultura caí.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Se atire por entre estas rosas, será uma das sensações mais gratificantes de sua vida. Rosas tão belas em suas pétalas e tão rígidas e violentas em seus espinhos... Machuque-se por entre as rosas e deixe seu sangue como lembrança corpórea... Elas roubarão parte de sua alma como recompensa por terem deixado suas pétalas acariciarem as feridas causadas pelos seus espinhos... Sangue... O vermelho das pétalas das rosas é feito do sangue daqueles que um dia pensaramem se atirar por entre as rosas... E o fizeram...Rosas cruéis, como meretrizes malditas, em bordeis de sangue dos que não resistiram a se entregar nos braços desse desejo maldito... Que é o amor.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

tempo;

Minha carteira está cheia de mágoas
Estou dormindo no tempo
Estou envelhecendo
Estou me perdendo

Oh! como o tempo é cruel
Meu mundo está sendo pintado em preto e branco
Eu perdi as cores, eu afoguei amores
Meus companheiros estão lutando, estão morrendo
E o vento não se cansa em arrastar meus heróis

Eu queria encontrar outros como eu
Eu queria ler mentes

Olhe o tempo novamente
Olhe o mundo se perder em um segundo
Olhe como podemos morrer sem antes viver

Devolva-me os pingentes de meu pai
Devolva-me os brinquedos de meus filhos
Devolva-me as minhas doces ilusões
Simplesmente: tempo, Devolva-me

É a corte dos lagos, são os livros sagrados
Seguir o manual não é uma opção
É a guerra dos mundos, É a festa dos desviolados

E o tempo se foi
arrancando o que um dia ja foi tudo
Mudando nossa rota
diversificando nossos destinos

Eu fui para um vale de ossos
Eu fui ver os anjos do pecado
EU fui pescar num rio de sangue

Estamos fora da lei
Precisamos de um rei
Aqui o tempo passa
Ele se disfarça,
Para eu me perder
Totalmente sem raça

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Quero uma música de amor
Que não seja uma mentira
Como o vaso que te mente ò flor
De plástico, sem morte ou vida

Quero sofrer por alguém
Por esperar, por saudade
Sem pensar de onde vem
Sem pensar se é verdade

Quero o verso pela beleza
Quero acreditar que amo
E crer na certeza
Diante do engano

Quero o lugar mais bonito
Além desse inferno
A melodia pelo eterno
Por além do infinito

A música que esconda a minha dor
E não mostre minha morte, meu horror
Nem me faça um poeta triste
Mas sei que como esse amor
Essa canção não existe

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Anjo Doce anjo,
põe-me contra teu peito,
abraçando-me firmemente
e encobrindo-me com tuas vastas asasbrancas como a poupa da mais suculenta das pêras.

Deixe que eu sinta que há alguém neste mundo
a quem eu possa recorrer para que eu possa desabafar minhas mágoas.

Faça com que teu límpido espírito
ilumine minha alma tristonha.

Faz-me dormir o mais profundo dos sonos
e ter o mais belo dos sonhos,
para que pelo menos uma vez
minha vida deixe de ser flagelo da minha alma
e que essa sinta o toque suave da luz
ofuscar as profundas marcas
que obscurecem o meu ser.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

contraste ♥

Eu faço o inferno, você faz o céu; eu sou a própria estrela morte
Você pode seguir os pecados que te assombram?
E jogar as cartas do demônio que nem eu?
Eu sou tudo que você vê
Eu sou tudo que você quer que eu seja

Eu sou Deus e também o anticristo
Eu sou abençoado, contudo amaldiçoado
Eu estou caído, contudo ressucitado
Eu sou tudo do nada.

Eu faço a morte, você faz a vida, triplos seis se levantam
Você pode ver as visões que eu te trouxe
E os jogos demoníacos que eu te ensinei.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tenho saudade do meu tempo de menina, em que podia ficar sentada debaixo de uma arvore. Sem me importar em que horas eram ou que horas devia voltar.

Sempre tento me esconder para me confortar.
Acho minha felicidade em cápsulas; onde minha cabeça pode descansar de lembranças
que jamais irão voltar.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ajude-me

Sinto saudade de teus olhos; deixe-me olhar-te pela ultima vez? Quando olhar-me novamente com estes olhos sombrios e cansados;
Que sempre esteve tão presente em meus belos sonhos, enxergará em mim uma grande necessidade de amar-te. Porque não preencheste esse vazio em meu peito? Arranca-me esta solidão que predomina meus dias.
Sara-me desta tristeza, oh anjo maldito que dominou meu coração. Enfeitiçou-me com tolas promessas; porque não odeio-te?
Salva-me! E digas que me ama , como eu o amo! Acalme este coração que te grita.
Preciso tocar-te pela ultima vez, preciso tê-lo em meus braços; olhar-te meu amor, volte e acalme este coração partido; este coração que suplica por teu amor!
Encontre-me! Tire-me daqui! Liberte-me desta escuridão! Volte para mim!
Ajude-me a levantar, a dizer adeus a meus tormentos. Ah esses demônios que me perseguem... Necessito-te, suplico-te que venha até mim. Que me levante e me tire deste abismo, desse túnel de trevas.
Estou perdida, sem amor, sem paz. Apenas com a dor que me mata a cada dia; a dor do fim de minhas belas ilusões; a dor de tua ausência.

domingo, 11 de outubro de 2009

maldita mentira!

A decepção em minha alma, clama por uma vida menos dolorosa. Quero que todos morram com suas ilusões de uma vida prefeita... Viver uma mentira?!
Isso não é uma vida é uma ilusão criada pela sua necessidade de mentir. Minha alma chora, desmancha pela sua vida de ilusões. Pela suas ilusões de mundo.
Minha alma clama por um mundo que revele a sua verdadeira face. Por um mundo mais compreensivo. Menos mentiroso.

Mas como isso acontecera se as pessoas que aqui vivem fazem de suas vidas uma ilusão mentirosa.
Pessoas que não demonstram sua verdadeira face. Pessoas que incitem em viver em seu próprio mundo de mentira.
Minha alma chora por pessoas que sofrem com seu sangue na mão desses delinquentes.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

e as respostas, meu caro?

Você não esteve aqui, quando precisava te ver. Sua voz não entrou nos meus ouvidos quando precisava de um sussurro seu; Onde estava seus olhos? Acho que os arranquei. Será que mereceu?
Onde estava a sua língua? Por um momento desejei que a tivesse engolido. Sua mão me tocou e meu suor congelou. Talvez seja muito tarde para eu declarar as doces palavras de sufoco, abandono e descaso.
Onde estava o seu corpo quando eu precisava me aquecer? Certamente com alguma vadia!
Não reclamo a noite vai me consolar depois desse dia.
Onde estava o desejo quando eu quis estar com outro?
Onde estava o caminho à seguir? E é loucura pensar que a vida termina aqui?!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

faz ficar feliz;

e ao mesmo tempo chorar, faz doer o peito e no pensamento ficar, faz não fazer nada sem tua presença aqui, felicidade instântanea que acaba no teu partir.

um minuto sem você é no tempo estagnar, alguns dias sem te ter é no eterno parar.
e a saudade aumenta cada vez mais. olhar pra tras e nos lembrar, de tudo o que a gente sonhou; o que passou não vai voltar.
vem comigo que essa noite é nossa. perco o ar, suspiro várias vezes para te falar, te amo, novamente. você vai sentir, nunca mais me ver. e eu tento mostrar e até expressar.
mas você não está nem ai.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O tempo seca a beleza,

seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.
O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.
O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.
Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.

Meireles, C

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ele estava lá, mas ainda não existia. Eternamente nada. Só, e simultaneamente acompanhado de vários si mesmos. Num súbito, a consciência arrebata a sua vacuidade. Olha para si e para todos; agora, reconhece-se perdido e esmagado por uma infinidade de outros. Angústia.

Por que ser? Busca a todo instante o estado original; deseja o primórdio de si. A consciência lhe oprime a vontade. Contenta-se então, com a vacuidade no ser.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

até que a morte nos case;

As sombras, as trevas, a agonia e o pesar,
É somente isso que habita este lugar,
Enquanto eu ainda posso falar, ou melhor, enquanto eu ainda puder lhe conforta,
Vou dizer que nós ainda vamos nos encontrar,
Guarde o seu vestido de noiva e a sua pureza,
A morte ainda não nos separou,
Eu nessas condições não posso ir até ai,
Mais você se realmente me ama pode sim vir até aqui,
Faria esse sacrificio, faria isso por mim,
Então venha e assim começaremos a serimonia desde do inicio,
Não olhe para baixo quando estiver se jogando daquele precipsio,
Apenas pense em nós e cumpra o seu destino,
Venha comigo e eu lhe consederei um mundo lindo e jamais visto,
Venha comigo,
Deixe-me mostrar o caminho do precipsio, eu sei que você não queria isso
eu sei que isso não estava em nossos planos,
Mais eu também sei que é isso que você esta querendo,
Você esta viva, mais agora esta morrendo,
venha para mim e vamos dar inicio ao nosso casamento.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Como a criança que vagueia o canto

Ante o mistério da amplidão suspensa

Meu coração é um vago de acalanto

Bersando versos de saudade imensa.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Me ajude, eu fiz isso de novo. Eu tenho estado aqui muitas vezes antes, machuquei a mim mesma de novo. E a pior parte é que não tem ninguém para culpar. Seja meu amigo; me segure, me embale; e descubra, eu sou pequena e necessitada.
Me aqueça e me respire.
Ai, eu me perdi de novo, me perdi e não há lugar nenhum pra me encontrar. É, eu acho que poderei quebrar.
Me perdi de novo e me sinto insegura. Seja meu amigo; me segure, me embale; me descubra, eu sou pequena e necessitada. Me aqueça e me respire.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Siga dentro do espelho no risco que se partiu
Com o agudo de minha voz, gritando,
Querendo não lembrar,
Tentando me libertar.
E você não está aqui.
Tenho medo seus olhos não vejo mais.
Você partiu para tirar a minha paz.
Liberte a minha alma.
Ela está presa dentro de uma garrafa lançada ao mar.
E o meu corpo se fechou.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
Liberte a minha alma
Ela está dentro de um porão cercada de ratos
E os vermes estão me consumindo.
Todas as mentiras estão mergulhando num copo com gelo.
Queria que estivessem transbordando como minhas emoções.
E meu sangue que está saindo sem parar.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
E você se foi.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar,
E ninguém me explicou.
Então como o frio o vento passou.
Eu quero ser o choque do vento com o trovão
Não quero continuar a ser essa gota na inundação.
Eu senti um vento chegar, passar e arrastar.
Tudo o que encontrou
E ninguém me deu explicação.
E mais uma vez você se foi.

domingo, 6 de setembro de 2009

Mentiras



Quando a angustia vem de algo que a torna mortífero é quase fatal. Quando você quer gritar e expor toda a verdade que transparece em sua face, mas de que tão escura ninguém consegue enxergar.

A dor é maior; dor de quem sabe que viu, mas cujos olhos não falam; dor de quem ouviu dizer mas a boca cala...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dentre os saberes de meus pensamentos

Num mais simples gesto, tomaste frases que aqui jazia.
Tornas-te um ébrio louco da agonia
Vivendo minha vã filosofia
Na torpe dos ensejos virulentos

Sentis-te meus próprios medos e tormentos
Viveu a opulência em frenesia;
Soberba transitória, uma afosia
No cálice volúpio pestilento.

E o que dizer agora destes vermes,
Dilacerando a tua epiderme,
Em suma multidão inexorável?

Outrora o luxo, a glória e a formosura,
Agora inerme à fria sepultura:
O palco de imundícies deploráveis.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Deixe-me aqui
Quieta em meu canto sozinha,
Quero banhar meu corpo em minhas lágrimas e dançar ao som dos meus gritos,
Quero me olhar ao fechar os olhos
e sussurrar em meus próprios ouvidos
Quero ouvir minha alma, abraçar minha sombra e amar meu amor próprio.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a ultima chama
E da paixão faz-se o pressentimento
E do momento imóvel faz-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A insônia me liberta, os pesadelos se defasem; a noite tranqüila me fez relaxar e a manhã segue em sua calmaria.
Minha vida prestes a se desmanchar ganha sentido, à procura de uma nova paixão. Vontade inconsequente de viver uma aventura de modo entorpecente, selvagem nada acalentador.
Você viria isto, e riria, talvez lamentasse, ou brigaria, mas se não for você, diga-me
-quem seria?
Se não faço outra coisa, que não te odiar noite e dia.
Preciso-te neste momento como amante, pra ninguém ver, saber, comentar.
Sem qualquer entendimento, sem qualquer lembrança, sem compromisso, sem amor.
Só um prazer extremo, de boca tremula, rosando seus lábios. Gemidos constantes já em forma de urros. E você ainda com seu sorriso sacana, como de quem não se importasse. Sugaria sua alma com os olhos, olhos de pecadora.
Então, agarrar-te-ia pelos cabelos, e seguira numa feroz cavalgada para mostrar-te quem é sua pequena Deusa mortal.
E antes de ir embora sem ao menos se despedir, deixando-me anestesiada. Confessaria em meu ouvido dentre sussurros de perversão e respiração ofegante; o quão importante sou, e que ainda precisas de mim.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pedaços De Mim

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
Pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante

Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir, para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

Martha Medeiros

sábado, 8 de agosto de 2009

"As Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas...
O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

This is the springtime of my loving - the second season I am to know
You are the sunlight in my growing - so little warmth I've felt before.
It isn't hard to feel me glowing - I watched the fire that grew so low.

It is the summer of my smiles - flee from me Keepers of the Gloom.
Speak to me only with your eyes. It is to you I give this tune.
Ain't so hard to recognize - These things are clear to all from
time to time.

Talk Talk - I've felt the coldness of my winter I never thought it would ever go. I cursed the gloom that set upon us...
But I know that I love you so

These are the seasons of emotion and like the winds they rise and fall
This is the wonder of devotion - I see the torch we all must hold.
This is the mystery of the quotient - Upon us all a little rain must fall.


The Rain Song - Led Zeppelin (8)

sábado, 11 de julho de 2009

de dentro de meu mundo... só por você!

Aqui na escuridão de meu universo existe lua e sol.
Luz e fogo.
Basta você saber ver, acender, queimar...
Dentro de meu infinito existe paz e guerra.
Morte e vida...
Fica aqui dentro de mim, no céu da minha boca.
No vale de minhas pernas.
Desbravando o que pode ser conquistado, nunca vencido.
Amor e ódio.
Existem mares e desertos.
Oásis e pântanos.
Florestas e mangues.
A escuridão está nas réstias das portas entreabertas.
Fale, grite, eu posso ouvir aqui dentro de meu mundo.
Responder será minha escolha.
A sua, é permanecer,
Suportar meu amor na sua vida.
Meu carinho no seu mundo feito de decisões.
Não durma eu vou roubar seus sonhos.
O vinho aqui é mais puro, mais doce.
Ele jorra das fontes invisíveis de meu mundo.
Aqui sou a Deusa e o Diabo, o céu e o inferno.
Vou beijar sua boca fechada sorver tua ternura.
Com um suspiro... Uma mordida.
Vou fazê-lo desejar ser parte de minha alma.
Deitar sobre você será meu mais simples gesto.
Quero sair, mas quero entrar.
Fique perto de mim, ou estenda a mão.
Eu vou aceitar.
Não vou parar para pensar.
Seguirei o fluxo, o rumo.
Preciso agir com meus instintos de animal;
Ser a caça e o observador.
Vou sair das sombras e assumir meu lugar no infinito,
Virar estrela de seu universo.
Assumir que sou de carne e osso.
Assumir que posso sangrar de prazer e amor.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sua fuga silenciosa me assusta.
E eu tento segurar cada minuto,
Prendê-los nas filandras de minha memória,
Dentro de meus sentidos.

Cada momento é único, e nós vivemos vários.
Se pudesse reproduzi-los-ia numa caixa de vidro, dentro de meus olhos.
No seu coração.

Então, o velho sinal te leva dos meus braços.
Sinto tudo se desfazer, vira um sonho, uma ilusão.
Sua voz me mantém, mas por quanto tempo?

Tenho o sabor de seus beijos em meu paladar.
Quero reproduzir a maciez dos seus lábios.
Te trazer para mais perto.

Fique comigo.
Porque você quer fugir quando sabe ser impossível.
Abraço-te, prendo-te um pouco mais.
Pernas e braços, no leito desfeito...
Você quer, e fica! Mas teme amar.

De olhos fechados, junto ao seu corpo.
Tento vencer seu medo.
Seu cheiro me entorpece, enlouquece.
Seus ombros são meu caminho e repouso,
Onde deixo minha tristeza, minha alegria, meus beijos.
Seguro sua mão e sinto sua pele, eu a tenho em minha memória.
Sozinha posso sentir seus dedos, nossas mãos juntas.
Eu te sinto tão perto,
Seu corpo, o meu...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Me deixe então ser teu abrigo.

sei que em seus braços, em seu coração me esperas.

Deixe-me levar a paz! deixe-me livrar-te das dúvidas

Quero ajudar Encontrar-te...

Deixe-me então ser teu abrigo!

Pra nunca mais sofrer

Não mais ter que chorar

Juntos nos encontrar

eu sei que o meu sorriso te prende junto a mim

venha comigo. SORRIA!

juntos em mundo mais feliz

porque no fim vai Prevalecer O Amor!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tento esconder as cicatrizes debaixo da pele pra você não ver não chorar nem se preocupar, querer saber o que as provocou, me despindo com perguntas me tornando vulnerável a você. Sabe, às vezes é difícil esconder tudo dentro de si importar-se com os outros com o que vão pensar, tentar poupa-los e enganá-los fingindo sorrisos e margaridas no cabelo, rodopios e canções de roda quando o que há é só desespero e bateres de porta.

Engolir o choro nem sempre é possível os gritos saem em forma de urros e a face contrai e os olhos transbordam. Muitas vezes o papel dá conta e a calma chega quando a folha em branco se completa quando a mão inicia o seu trabalho de transcrever a alma e jogá-la em código inteligível para si e para o mundo.

Porém, se a dor é forte para te tirar até as forças de escrever, ou pior, de viver; se te amarra as mãos e abre os olhos e só deixa ver o mal, o triste. Direciona sua mente para a infelicidade e cobre as alegrias, os momentos bons os esconde de você, então o papel perde o significado de libertação só a morte ganha esse poder. E tudo se resume a novas formas de alcançá-la perder o medo de encará-la tomar sua mão e mergulhar junto na mais pura e cândida escuridão.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Já não me reconheço nas sombras e nos reflexos...

Queria gritar mais alto que o som...
Queria dizer-te que nas minhas veias corre uma dor rubra que é ácida quando me jorra da boca.
E eu grito... Grito todas as dores... Todas as lágrimas... Todas as perguntas que ficaram sem resposta, mas o teu eco silencia-me... Não o ouço... Não vejo tua voz cruzar as andorinhas e eu morro mais um pouco.
Puxo-me para um buraco onde possa fugir da pressão exercida no peito por não me sentir em ti. Por não abrir os olhos de manhã e seguir; a vida de modo sermos feliz.
Asfixio o ar que devia respirar com orgulho. Danifico os sorrisos com os maxilares cerrado com força, crio rugas na pele e dispo-me de perfumes. Ainda semeio o meu jardim com lágrimas de carne que adubam a terra onde teimosamente nasces e continuas a ser o cravo mais bonito do meu jardim...
E eu... a mesma pétala perdida, sempre tentando agarrar a esperança no verde das tuas folhas.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Queria ter a certeza da podridão em meio a terra,
E saber que o escuro é calmo, baixo a tampa do caixão.

O banquete efêmero de toda a carne que me encorpa,
de maquiagem que disfarça toda a forma de dilatação.

Mas eles me perseguem, e não param de afirmar
Amortalhada a carne ao chão não basta, minha alma viverá

quinta-feira, 28 de maio de 2009


(...)na cama imensa o corpo exausto o vazio da tua ausência e os mil anos dessa noite que me engole, que me vomita.



Líria Porto- Insônia

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Olho para o céu
Ele me faz lembrar você
Continua o mesmo céu
Que víamos ao anoitecer

Hoje estamos distantes
Mas continuamos no mesmo mundo
Este céu que observamos
Faz parecer estarmos junto

Será que se eu acompanhasse esta estrela
Levaria até você?
(será que ficarias feliz a me ver?)

Será que se eu me segurar nessa nuvem
Ela me levaria até você?
(e se eu fosse um pássaro que quisesse te trazer?)

Não possuo asas
Mas com meus braços posso te envolver
E passar-te tal confiança,
De modo os pássaros sentiriam inveja

Então no dia que nos encontrarmos
Eu seguraria sua mão
Pra não soltar Jamais!

domingo, 24 de maio de 2009

Respire em mim... fundo,
Para que eu respire... e viva.
E me abrace apertado para eu dormir
Suavemente segura por tudo que você dá.

Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego
Até que você e eu sejamos um só,
E dançaremos entre os túmulos
Até que toda a morte se vá . . .


Cabana, A - William P. Young

sábado, 2 de maio de 2009

Satírica

A noite escura e vazia
Um élo perdido na escuridão
Só resta a dúvida e agonia
De um coração Amortalhado ao Chão

Não sente amor na verdade
Quem sua paixão propala
Quem fala muito não ama
Quem muito ama não fala
As almas de muita gente
São como rios profundos
A face tão transparente
Enquanto lodo no fundo

Só me resta agóra
Uma única alternativa
A ternura e o perdão
De uma alma partida

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dentro da noite escura, um piano
No meu peito uma saudade,
Uma ternura uma prece,
Ânsia da felicidade.
Desejo ver teus olhos,
Teu rosto acariciar,
Ter no calor de teus braços
Um ninho onde morar.
Dentro da noite,
Um piano
Continuando a tocar,
E, por meu olhos tristonhos,
Duas lágrimas a rolar.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Minha alma anseia pela liberdade de amar. Mas porquê?
Amar combina tão bem com sofrer. O homem transformou o amar em prender. Prisão esta que até o olhar tem grandes; não pode ser direto tem que ser fingido, negado e enganador o olhar engana porque esconde a alma do amor.