sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sua fuga silenciosa me assusta.
E eu tento segurar cada minuto,
Prendê-los nas filandras de minha memória,
Dentro de meus sentidos.

Cada momento é único, e nós vivemos vários.
Se pudesse reproduzi-los-ia numa caixa de vidro, dentro de meus olhos.
No seu coração.

Então, o velho sinal te leva dos meus braços.
Sinto tudo se desfazer, vira um sonho, uma ilusão.
Sua voz me mantém, mas por quanto tempo?

Tenho o sabor de seus beijos em meu paladar.
Quero reproduzir a maciez dos seus lábios.
Te trazer para mais perto.

Fique comigo.
Porque você quer fugir quando sabe ser impossível.
Abraço-te, prendo-te um pouco mais.
Pernas e braços, no leito desfeito...
Você quer, e fica! Mas teme amar.

De olhos fechados, junto ao seu corpo.
Tento vencer seu medo.
Seu cheiro me entorpece, enlouquece.
Seus ombros são meu caminho e repouso,
Onde deixo minha tristeza, minha alegria, meus beijos.
Seguro sua mão e sinto sua pele, eu a tenho em minha memória.
Sozinha posso sentir seus dedos, nossas mãos juntas.
Eu te sinto tão perto,
Seu corpo, o meu...
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