quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

MEDO

O medo dos soberbos traz a fria agonia da escuridão
Arrogante resposta dada a quem ignora os herdeiros do insaciável desejo, pecado.
Imaculada servente das serpentes, sujo jogo de brincar com os sentimentos
Pela glória passei e no medo sempre vivi.
Semelhante a um nobre judiei dos menos favorecidos de romantismo
Dor de poeta,
hoje tenho a dor de um poeta abandonado pelo inspirado sentimento de sua poesia compor.
Grande ironia do destino
largado em berço de medo fui pelo seu amor?
Seria eu o culpado de seu sorriso apagar? Tomara que não!
Imponente e surpreendente sua presença me faz sentir sobrenatural.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi."

Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Alma que Ocoa

E tudo insiste ser
como se nunca outrora, sido.
O “agora” dantes,
permanências...
Hoje, frestas afiadas.

Do olhar algures
desnudar esferas,
resta a des-espera
de jamais ter compreendido.

Alheio
era o nunca ter vivido,
nunca ter estado
e nunca ter nascido...

Não assusta a morte
seu brincar inofensivo,
nem as horas trinas
quando vai findando o dia,

Assusta esse afora
de adornados desmotivos,
desestares desdenhosos
de instantes retroativos...

O vago sensitivo
de voltar quilômetros
de nadas...

Sem ao menos ter partido.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cidade dos Mortos


Caminhando pela cidade dos Mortos
Meus penamentos vagam sobre aquelas moradias
Quantos amores não conquistados
Quantos abraços que nunca foram dados
Quantos sonhos que por ali ficaram
Quantos Eu Te Amo ali estão guardados
A ilusão de uma vida feliz
Entristece ainda mais a morte
Dos sonhos não conquistados
Aos desejesos realizados
Da morte de um velho sábio
A morte de quem nunca descobriu o amor
Da vida que começa em um choro
A vida que termina no ultimo suspiro
Dos habitantes dessa terra
So resta a saudade e nada mais
As lembranças que apertam nossos corações
Faz brotar em nossos rostos a marca da dor
As lagrimas que derramamos
So nos mostra o quanto estamos vivos
Na selva de espinhos
Continuamos caminhando
Na esperança do tão sonhado reencontro

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O lamento dos inocentes

Vivo cada passo como manda o pesadelo
Caminho cada instante como um servo do desespero
Vejo o agonizar da aurora nessa nota mal tocada
Sinto o caminhar da morte como manda a madrugada.

Minh'alma encontra-se mergulhada em uma eterna espera pelo fim,
Inerte nessa ópera mau ensaiada.
Vejo-me dentro de um lamento infantil
Lamento de uma criança frustrada.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

E se um dia eu pudesse inflamar minha alma como uma fênix que alasse por sobre o mundo e incendiasse todos os corações expurgando-os: tornaria-me o Senhor das Paixões. Ou, senão, fosse uma negra nuvem pairando no céu, tapando o sol e tornando o dia uma gélida noite; onde minhas gotas de lágrimas e sangue precipitassem: tornar-me-ia o Senhor dos Flagelos. Ainda que eu fosse só um mar revolto, atormentado pela busca ansiosa de tomar a Lua para si, engolfando navios e pescadores de ilusões: tornar-me-ia o Senhor das Decisões. Se meu povo me idolatrasse (sim, me idolatrassem), se me vissem como um pseudo-mártir e orassem, construiria uma igreja e pregaria o meu nome: tornar ia-me o Senhor dos Homens. Mas ainda que eu fosse o Senhor dos Senhores, que eu detesse o poder das Decisões, o sufrágio dos Flagelos, ou o cupido das Paixões, eu jamais me tornaria o Senhor do Seu Coração. Quando a tristeza vier ao seu Encontro, deixe sair dos olhos uma lágrima, da boca um sorriso e do coração.

domingo, 3 de outubro de 2010

Emergiu da névoa a noiva
envolta num véu negro de luto.
Cantava cantigas funestas
caminhava para seu própio sepulcro.

A noiva deitou-se nua na pedra
entregue ao anjo fajuto.
Demônio de enxofre, elemento bruto,
rasgou-lhe o véu negro de luto.

Sentia-se semi-morta a suspirar.
Suspiro de despedida da vida, luto.
A noiva deixou-se morrer, morta está
matou-a o demônio de enxofre, anjo fajuto.

sábado, 25 de setembro de 2010

O mapa da porta do inferno

o mundo está louco...
lembro de ter entregado-me,
ao adormecer de minhas atitudes...
contudo...
recantos estranhos descortino.


ando às ruas,
pigarreiam as núvens,
trovões dourados,
eis nublados,
céus indomes.


como gárgoras, às varandas,
prostram-se ao fitar alheio,
pitorescos rostos deformes,
sombrio caminho,
onde não há dia nem noite.


procuro, espero...
que nasça uma flor,
fantasmas levam-me ao desespero,
compartilhando sua dor.


seguem meus passos,
enlaçam os traços,
do medo...
num mar de insanidade,
logra a linha da escuridão.


fita à treva...
treva aloja-se ao meu corpo...
corpo tal afasta-se do local...
local qual persegue minha mente...
mente enlouquecida grita...


à fuga delirada...
espavorida,
estupefata,
perseguem os espíritos,
tantos ritos,
visão, que quaisquer sensatez... mata...
escritos,
os pergaminhos,
dos caminhos,
ào inferno.


volta, contrasta,
sombras cada vez mais tomam,
minha consciência,
--- "eu não posso cair"---
--- "não poerei-me a entregar"---


como gárgoras, às varandas,
prostram-se ao fitar alheio,
grotescas silhuetas insones,
perduram imóveis, vampíricas...
onde a penumbra impõe-se.


anseia o segredo,
n'algebra abstrata, disforme,
dos sonhadores, crédulos devários,
oh, mapa da porta do inferno.


fui levado à seu umbral,
sombras desastram o percurso,
horrendo credo...
fantasmas tomam o mesmo curso.


cavalos murmuram,
em áspera fala,
pesadelo trevoso... demente,
passa enfim, aos corredores,
ào seguir de suas portas...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Doce veneno

Ao lado d’um cálice derramado a vida já não deve mas o brilho
O silêncio tornou-se perturbador e clamou os dias esquecidos,
um lúgubre jardim sem vida brotou espinhos e desilusões, o veneno
não cicatrizou suas dores e o vermelho tão doce misturou-se ao sangue
que ainda quente se despediu da vida.
Tão mórbido como os últimos momentos agora é seu paraíso dormente, tua eterna dor não será enterrada, tua angustia escrita em velhas paginas, tão escuras quanto à solidão, será tua nobre companhia.
Agora uma alma solitária vinda de uma vida solitária “alguém ame-me, alguém mate-me” exilado em meio aos sentimentos perdidos sem ter conhecido a companhia leal; num paralelo infinito d’uma metáfora egocêntrica, não teve duvidas ao escolher o destino da penumbra, onde sozinho ficará calado junto as folhas secas que o inverno não perdoou.
O suicídio não foi uma escolha, apenas um único caminho de um circulo sem um inicio e sem um fim.

sábado, 14 de agosto de 2010

Olhe para mim; porém não me dirija um olhar vão
Quero que só em me passar a visão - me tornes tua - num psicose incontrolável

Toque-me; mas não me toque com piedade
Seja firme e não covarde. Me imobilize com tua coragem e faz-me entregar a tua vontade

Envolva-me; só não me diga palavras cultas
Pois não sou santa sou carne impura, e meu perfume muitas querem possuir

Morda-me; marque seu território
Me mostre que és forte me entregue toda sua dor; deixa eu fazer parte do seu pacote

Beije-me; mas não me beije como a primeira
Sou tua última para a vida inteira
Mas tudo que te peço, te faço tão bem...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Alicerce Seguro

Imagens se agravam firmes no coração mantendo em mim aquela triste recordação. Olho para cima vejo um céu tão estreito procuro um luar perfeito mas não sei onde encontrar, alguém pode, pode me ajudar a levantar pois minhas pernas não conseguem me manter de pé não consigo caminhar ainda existe aquela voz me dizendo o que fazer mas tudo que eu consigo enxergar é o meu meu sangue fervoroso escorrer. então levante-me deste chão onde os parasitas teimam em querer me devorar este fardo és tão pesado não consigo suportar, não; jamais deixarei de me odiar e não aceitarei te ver partir mesmo vendo pensamentos em ti fluir nunca poderei te entender tudo o que posso te dizer são palavras sem sentindo que sempre mantenho-as comigo como um cruel martírio em que me condenei sem perceber, mas jamais passaram palavras que saem do coração como flecha incandescente que lanço docemente para você foi por meio deste amor que eu pude perceber que construir o meu castelo foi e por meio de você edifiquei meu alicerce e sem duvida eles não cairão.

terça-feira, 15 de junho de 2010

estranhas nuvens que estão a minha volta; elas escondem minhas memórias adormecidas pequenas gotas de gelo caem em meu rosto de pedra - no fundo dos olhos rios em queda. cada piscar é um delírio onde adormeço por poucos segundos n’aonde em sonhos felizes passeio, criando meu próprio mundo. lágrimas cálidas se quebram no ar; transformam-se em apenas restos de sonhar. nos campos verdes minha alma em rios se perde caindo em cascatas, quebrando-se como pedras numa sutil sinfonia rumo ao mar. vejo minha alma se despedindo sem intenção de voltar.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quando bem quer satisfaço tua ânsia
se estiveres diante do escuro te dou o morcego
está-se diante do caos dou-te o sossego
se quereres liberdade te dispo a infância
se quereres vaidade fornece-te o apego
é só uma troca, não há distância
fazes o que peço na chegada hora
não saberei se dói nem se chora
não saberei se te serve mais esta ganância
dai-me a alma sem relutância
faça antes e faça agora!
Sinta chegando o fervor e a constância
o que era de princípio interno se possui por fora
jaz cedo teu corpo em tarda hora
e fica tua mente perdida em ignorância.

sábado, 29 de maio de 2010

Meus dias sem ti

Só a morte vai quebrar essa corrente
que prende o meu coração e a minha mente
ao teu formoso ser eternamente

adoeço em insanidade agonizante
esquálido e em estado fulminante
anseio o teu perdão a cada instante

mas que cruel destino, vil fortuna
sem ti meus dias se enchem de lacunas
atordoado, minha sorte entrego às ruínas

eu sempre soube, não sairia impune
a esse amor que a luz e as trevas unem
e de fulgor ardente minha alma mune.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Naquele dia, meu coração desmoronou sem um som,
Mesmo se eu parasse e gritasse.
Queria pintar de preto a maré negra em meus olhos.
Estou naufragando em um amanhã sem cores.

Seguindo ao vento

Sozinho na escuridão,
Eu sabia o significado das suas lágrimas.
Eu avancei ao lugar que desejava,
Mas não quis machucar ninguém.

O vento está soprando sobre o oceano,
Rumo ao amanhã sem hesitar.
Por que meu coração não se move?

Qual será o destino que está por vir?
Eu não me arrependerei de ter nascido.
Por dentro da tristeza está a coragem.
E acredito que estou me aproximando daquela luz.

As lágrimas jorram do céu azul.
Algum dia se tornará sorriso.

O vento segue um ritmo rápido,
Sinto soprar através de meus dedos.
As coisas nas quais eu acredito ainda me assustam, mas...
Eu não vou desistir.

A lua toca suavemente meus ombros,
Sobre seu reflexo na estrada,
Eu nunca esquecerei como me perdi.

Se eu esperar pelo amanhã e nada acontecer,
Uma mão me dará um impulso;
E a minha escolha mudará.
Esses fortes sentimentos, agora são maiores.

As lágrimas que jorram pelo céu esta noite,
Certamente clarearão amanhã.

Para onde olho,
Aquele será o local onde começarei
Eu posso ir a qualquer lugar,
Se eu não desistir de mim mesmo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Conurbação

Metrópoles cuspindo suas lápides
Tanto pranto as estações vão trazer
Por dentro de cada buzina a análise
De seus braços não vou me desfazer

Gota por gota cada adormecer
Traz uma nova rosa em seu brotar
Avenidas de sonhos a verter
Armas postas no verde amarelar

Em cada viaduto já não caibo
Dourado pelos olhos de faróis
Tempo perdido na vazão adentro

Calado em calabouço desalento
Envolto em borracha que a chuva rói
Sou dessa terra um sempiterno raio

quinta-feira, 15 de abril de 2010

sem necessário entendimento.

Ainda posso lhe silenciar com o meu desprezo
e me sufocar com tal
sentir a lamina fria se unir ao meu punho
e dizer que sou imortal
eu sou o tolo imundo que na sua vidinha habita
o verme irritante e maligno na sua ferida
''as vozes que escuto a noite sugerem-me o suicídio''
Há mais que magia e diversão em te ver queimar pela suas próprias façanhas
não me lembro de todos os pecados
só me sinto cansado
o meu dia vai chegar
chuva de vodka
para me homenagear...
''Aquele que lhe provocou sentimentos''

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ambiguidade

Névoa d'alma tua, vidraças comprime

Companheira... nunca teve uma amiga

Triste por existir felicidade

Não por não ser feliz.

Hipnotiza o teu olhar

o dos mortais

Lânguida, o silêncio te excita

Ah, a solidão... para ti tão divertida

E, o amor que não tiveste (tiveste?)

até hoje te envelhece, te machuca, te eterniza

Torna-te incompreensível

tanto quanto Mona Liza.

E, como definir

alma divina satanista, ambígua

(Metade céu, metade inferno?)

Distorcida como a morte

Cristalina como a vida

Uma jovem velha por dentro

Menina mulher,

Mulher menina

Quisera eu poder provar do teu amor bruxuleante.

Joguei-me assim com tamanha intensidade,

disse-lhe como faço agora:

coisas malucas sem sentido e com sentido complexo,

mas nenhuma tão digna, tão capaz

de ter de ti o teu amor eterno.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

"Tuas Noites serão veladas pelos fantasmas do inconsciente, e no deleite dos teus sonhos eu estarei presente."

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Porta do Destino

Como um ogro devorando corações
Debaixo da máscara, seu rosto desprezível sorri.
Demônios famintos sem salvação

Você consegue ouvir a melodia da guilhotina?
O pecado e o meu coração partido perambulam,
E o mesmo vagando assim, essas memórias que não foram perdoadas,
Apunhalam meu coração

Espírito, abandone o abismo envenenado,
Retire-se do lago da eternidade
Destruindo essa imagem,
Chave que abre a porta do destino transitório em minhas mãos.

Com este braço eu devo puxar e abraçar o mundo que dá voltas
Céu melódico.
Eu sei que a dor não é celestial nem mundana,
Mas um supremo santuário
Origem da imaginação
Uma nova vida nasce nesse mundo governado pelo caos

O corpo que eu sacrifiquei para a eternidade tomou o lugar de um anjo caído
A luz ofuscante encobre o bater de suas asas

Sofrendo, o corpo crucificado se despedaça
E o sangue impuro derrama-se completamente
A prova do juramento está cravada neste corpo
Rumo a porta do destino.

Brindo à sua podridão

Celebro os humores fétidos que emanam do seu corpo
Esvazio minha taça à sua decadência
À tua podridão eu brindo
Rindo pela sua desgraça
Maldito sejas por toda eternidade
No fundo é o que desejo
Tudo à você, vil demente
Detestável e putrefacto ser digno da mais profunda miséria
A vida é meu triunfo, teu cadáver meu troféu
Pena não podeis assistir minha glória
Atormentado e agonizante
Nas profundezas abissais do inferno.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Palavras mortas (carta à você)

Em meus lábios descansaste teu último suspiro,
foste muito bem pequeno coração quebrado.
A sua partida foi dolorosa, foi sofrível.
fez-me estagnar na escuridão por um longo tempo
Período este que permaneci aqui estive vazia por dentro.
esperando o seu toque, esperando o seu amor... você é vida entre os mortos.
Minha alma esconde-se da luz, ainda vejo seu reflexo no espelho,
agora sua face me assombra.
Seus sussurros ainda ecoam em minha mente, lágrimas silenciosas se esvaem em constante dor
Meus olhos não acreditam no paraíso ao lado, ser atormentado
Quando você partiu as rosas fronte minha janela choraram uma perda irreparável,
ainda contida em mim, nossos passos vividos.
Não há amor algum em mim, uma nuvem escura o cobriu, o sol me adoece,
o vento me tormenta; apenas a noite acalenta a ferida que você deixou a mostra.
Sinto mutua saudade das suas palavras cálidas
agora elas se misturam com minhas ideias trágicas e se englobam densamente
para o fim da minha mente afetando estranhamente o meu coração tão doente,
assim tento seguir em frente esperando minha hora chegar
para enfim no meu sepulcro repousar
então venha me salvar' do nada que me tornei, as cinzas mais uma vez me juntei.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Cantem outros a clara cor virente

Do bosque em flor e a luz do dia eterno...

Envoltos nos clarões fulvos do oriente;

Cantem a primavera: eu canto o inverno.

Para muitos o imoto céu clemente

É um manto de carinho suave e terno:

Cantam a vida, e nenhum deles sente

Que decantando vai o próprio inferno.

Cada um espera o sepulcral punhado

De úmido pó que há de abafar-lhe os cantos

Cada um de nós é bússola sem norte.

Sempre o presente pior do que o passado.

Cantem outros a vida: eu canto a morte.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Há dias não vejo luz, tranquei-me nos meus aposentos
Aqui estão guardadas minhas dores e todos os meus lamentos
Daqui já não quero sair, o mundo lá fora mudou
A sociedade boa se foi, apenas o lixo ficou.
Pessoas nojentas, sem escrúpulos, estão jogadas à sorte
Cretinos que me fizeram sofrer, desejo a vocês a morte!
E quando eu sair daqui, num macabro anoitecer;
Os sangues de seus corpos podres é o que irei beber.
Por cada lágrima que derramei vocês pagarão com vida
E já que sois a escória do mundo, não sentirão vossa partida!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Por lenços escondo meu rosto
imóvel, espero socorro
já não sei como acordar ou forças ganhar
para deixar-te e seguir em frente
Oh meu amor acorde-me com um beijo e tudo isso virara passado
acorde-me como um princípe encantado.
Oh rei, me iludis-te, me enganas-te. Mas por que?
Sinceras tuas palavras, decaídas à mentirosas
e minha cabeça, faz girar, girar...
Oh paixão, paixão confusa que ordeno - saia de mim!
Não preciso deste homem e suas doces palavras
que machucam qual sempre desabam
do sonho encantado vira um vão
já fiz minha escolha prefiro morrer ao sofrer ilusão.
E assim meu corpo já desfalecido
meu coração deprimido,
pesado e desprotegido
Assim me entrego a morte
sangrando carente.
Entreguei minha alma ao sofrer por um doente
você me fez mal
e sua culpa foi fatal.

Adeus.