quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cidade dos Mortos


Caminhando pela cidade dos Mortos
Meus penamentos vagam sobre aquelas moradias
Quantos amores não conquistados
Quantos abraços que nunca foram dados
Quantos sonhos que por ali ficaram
Quantos Eu Te Amo ali estão guardados
A ilusão de uma vida feliz
Entristece ainda mais a morte
Dos sonhos não conquistados
Aos desejesos realizados
Da morte de um velho sábio
A morte de quem nunca descobriu o amor
Da vida que começa em um choro
A vida que termina no ultimo suspiro
Dos habitantes dessa terra
So resta a saudade e nada mais
As lembranças que apertam nossos corações
Faz brotar em nossos rostos a marca da dor
As lagrimas que derramamos
So nos mostra o quanto estamos vivos
Na selva de espinhos
Continuamos caminhando
Na esperança do tão sonhado reencontro
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