segunda-feira, 24 de maio de 2010

Conurbação

Metrópoles cuspindo suas lápides
Tanto pranto as estações vão trazer
Por dentro de cada buzina a análise
De seus braços não vou me desfazer

Gota por gota cada adormecer
Traz uma nova rosa em seu brotar
Avenidas de sonhos a verter
Armas postas no verde amarelar

Em cada viaduto já não caibo
Dourado pelos olhos de faróis
Tempo perdido na vazão adentro

Calado em calabouço desalento
Envolto em borracha que a chuva rói
Sou dessa terra um sempiterno raio
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