terça-feira, 15 de junho de 2010

estranhas nuvens que estão a minha volta; elas escondem minhas memórias adormecidas pequenas gotas de gelo caem em meu rosto de pedra - no fundo dos olhos rios em queda. cada piscar é um delírio onde adormeço por poucos segundos n’aonde em sonhos felizes passeio, criando meu próprio mundo. lágrimas cálidas se quebram no ar; transformam-se em apenas restos de sonhar. nos campos verdes minha alma em rios se perde caindo em cascatas, quebrando-se como pedras numa sutil sinfonia rumo ao mar. vejo minha alma se despedindo sem intenção de voltar.

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